IMPORTANTE: Depoimento autoral e pessoal. Só leia se estiver afim de uma boa prosa, no estilo cafezinho com bolo… =)
Escrever sempre foi o ato mais libertário pra mim.
Permitir que algo saísse daqui de dentro e fosse exposto. No papel. Gosto de papel. Adoro tecnologia. Mas amo um bloquinho de papel.
Cresci na época do diário. Com cadeado. E das agendas. Nossa, as agendas da década de 90. E das cartas. Dos correios. E dos papéis de carta… Tenho minha coleção até hoje… Gosto de guardar. É como congelar o tempo. E aquecer um pouco mais a alma.
Os livros me causam essa sensação. Adoro folhear, ler, marcar página. Meu avô foi escritor. Poeta. Jornalista. E comunista. Uma figura ímpar na minha vida, física até os 9 anos, e uma influência desde sempre e para sempre, para eu também sonhar em ser escritora, jornalista, autora.
Em algum momento da adolescência, meus pensamentos, sentimentos super íntimos começaram a ser inscritos em festivais de poesia. Na escola, na faculdade, na vida adulta. E, aos poucos, eu tive coragem de ler em voz alta, no microfone, publicar pra geral ver. (In)confidências que hoje me fazem sentir mais leve ao colocar para fora. Ao permitir que outros leiam e acessem o que sinto e penso.
No trabalho, a escrita me permitiu produzir textos de jornais, de sites, muita comunicação corporativa e MUITO ghost writer para altos executivos assinarem como se eles tivessem pensado tudo aquilo. Prefiro agora escrever o que eu mesma penso e eu mesma assinar.
Em 2023, vivo um ano de mudanças muito intensas na minha vida. E de permissões tão antes nunca imaginadas. Me permiti também ter a honra de aceitar participar de dois lançamentos muito especiais. Sendo coautora junto com outros profissionais incríveis, que admiro!
Esteja você também convidada(o) a participar do lançamento, adquirir seu exemplar, trocar ideia sobre esses e outros temas que quiser. Me chama, que adoro prosear, concordar, discordar, conversar.