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Data de publicação: 17-06-22

Como identificar e tratar baixa autoestima?

Quando a mulher decide viver a vida empreendedora, é importante ela estar bem consigo mesma. Isso lhe deixará mais preparada e fortalecida para experimentar os desafios, aceitar as falhas e persistir em busca do seu sonho.

Para saber como identificar e tratar baixa autoestima, vamos falar primeiro do que é a forma como nos relacionamos com nossa autoimagem. Mas tenha, desde já, em mente, a importância de procurar profissionais de Psicologia para conversar diretamente, se sentirem necessidade de apoio.

Quando pensamos em autoestima, normalmente nos vêm à cabeça pessoas que demonstram confiar muito em si mesmas. Aliás talvez esta seja uma das características mais visíveis da autoestima. E, por isso, seja mais perceptível ao olhar externo. Mas está longe de significar que só tem autoestima quem esbanja esse tipo de confiança no dia a dia.

Afinal autoestima é algo que vai se moldando, de acordo com experiências e influências que temos nas nossas vidas.

O que é autoestima?

“É a qualidade de quem se valoriza, de quem está satisfeito consigo mesmo.
Essa satisfação é com seu modo de ser, com sua forma de pensar, com sua aparência física.
É expressa através da confiança em suas ações e opiniões.”
(significado segundo Dicionário da língua portuguesa)

Autoestima é, portanto, algo muito sério, íntimo e delicado.

Envolve crenças, percepções e atitudes individuais. E acredite: mesmo a mais popular das pessoas também pode ter momentos ou crises de baixa autoestima.

Por isso, não estamos falando de algo que seja específico de uma classe social, gênero, tipo físico ou nível intelectual. De forma alguma. É uma situação democrática: pode atingir todos e qualquer um.

De fato, envolve profundamente nosso Eu. Que é a forma subjetiva como nos enxergamos, sentimos e pensamos sobre como os outros nos veem. Segundo Freud, na psicologia, inclusive, autoestima está diretamente ligada ao desenvolvimento do ego.

Como identificar e tratar baixa autoestima?

Comportamentos que podem ser sinal de alerta de baixa autoestima:

Constante exaltação de seus próprios defeitos;
Frequente comparação, se inferiorizando e enaltecendo as outras pessoas;
Falta de habilidade de lidar com críticas;
Busca excessiva por perfeccionismo;
Dificuldade de se posicionar e demonstrar opiniões próprias;
Problemas em lidar com suas próprias falhas;
Comportamento focado em agradar aos outros;
Receio de se desafiar, em função do constante medo de perder;
Tendência à procrastinação em atividades rotineiras;
Momentos recorrentes de instabilidade emocional;
Facilidade de se comportar de maneira ansiosa;
Dificuldade de se colocar em situações sociais por causa de timidez excessiva;
Receio de se envolver, já antevendo possíveis rejeições;
Necessidade de reconhecimento e elogios externos para se sentir validado.

Como melhorar sua autoestima?

Todo dia importa

Dicas práticas de como identificar e tratar baixa autoestima:

Elimine o sentimento de culpa que vem carregando;
Pare de se comparar aos outros e de achar que só seria feliz se tivesse o que os outros possuem;
Não generalize o que acontece com você, fazendo parecer maior ou mais frequente do que é;
Seja mais compassivo com seus erros;
Comemore cada pequena vitória do dia a dia. Seu, de sua família, de seus amigos.
Tenha uma atitude positiva e agradecida;
Negocie com as pessoas com quem convive deixar de fazer algumas tarefas que lhe trazem mal-estar;
Se "obrigue" a separar 30 minutos do seu dia para fazer algo que realmente te dê prazer.

Peça ajuda profissional: baixa autoestima tem tratamento

Em resumo, grande parte da população que sofre de baixa autoestima vive isso sem nem perceber.

Mas, se você está tendo a oportunidade de se perceber nesse lugar, você tem sorte.

Ao sentir dificuldade de sair dessa sozinho, não hesite em procurar ajuda de um profissional de psicologia o quanto antes.

Acima de tudo, reconheça que precisa de ajuda.

O tratamento profissional está disponível tanto em serviço privado, como em serviço público. E faz grande diferença na aceleração da curva dessa recuperação mental e física.

Não subestime se alguém precisar de apoio

Algumas vezes, além das sessões de terapia, pode ser necessário também alguma medicação complementar.

E, nesses casos, só um profissional especializado pode lhe fazer um diagnóstico preciso. Além de poder receitar remédios, preparar atendimento terapêutico e acompanhar sua evolução.

A baixa autoestima pode afetar crianças, jovens e adultos. Por isso, olhe ao seu redor e ajude também os seus amigos e familiares queridos, caso alguém esteja precisando de apoio.

Tratar desses sinais com seriedade é fundamental. Não é frescura.

Você tem justamente a chance de evitar o aumento da tristeza excessiva no sia a dia. Além de possibilitar evitar ou tratar do desenvolvimento de doenças como depressão e ansiedade. Lembre-se de que para você ser uma empreendedora bem sucedida, precisa estar bem consigo mesma e com a mente equilibrada. Assim, vai conseguir focar nos seus grandes sonhos e conseguir realizar o que planeja.